segunda-feira, 30 de maio de 2011

6 Meses de Sonzera com Os Dinamites - 04/06



6 Meses de Sonzera com Os Dinamites - Super Baile Dançante!
Discotecagem: Paulo Rocker e Olavo Perigoso
Horário: 21:00h
Preço único: R$10,00 - os primeiros 10 pagantes levam o novo EP dOs Dinamites de graça!
Local: Balaio Café - 201 Norte

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Judas - dia 28/05 no Sonzera!

Banda formada por Adalberto, integrante também das bandas Numismata e Conjunto Vazio (voz e violão), Paula Zimbres (baixista renomada de Brasília, ex-João Ninguém, hoje na na Pret.utu, banda de Ellen Oléria), Valéria Lehmann (pife, rabeca, escaleta, percussão e voz, do conjunto Zé do Pife e as Juvelinas), Andressa Ferreira (percussão e voz, também faz parte das Juvelinas), Fábio Miranda (viola caipíra e voz, parte da Banda Violeiro) e Hélio Miranda (bateria e voz).

A sonoridade da banda é uma mistura bem equilibrada de Arcade Fire e Clube da Esquina.

O violão junto com a viola caipira, a rabeca, pífano e a percussão trazem a sonoridade das tradições musicais populares brasileiras. O contraste desses instrumentos com o baixo elétrico, a guitarra elétrica, a bateria e a escaleta mais o uso de efeitos no violão e na viola fazem o link com o rock e a música pop.

O nome de batismo explora a dicotomia entre o Judas Bíblico e o recém-descoberto Judas redimido do Evangelho apócrifo, pretendendo representar, na figura de um proscrito (não se sabe por que nem de onde, se justa ou injustamente), um andarilho arquetípico - construído de maneira não-maniqueísta - todos aqueles marginalizados que buscam uma espécie de redenção.


terça-feira, 24 de maio de 2011

Vagalumes no Vazio da Noite de Vênus - Palhaço Triste



Vagalumes no Vazio da Noite de Vênus


 A banda Vagalumes no Vazio da Noite de Vênus surgiu em meio a uma atmosfera musical entre amigos no ano de 2006. Com um ar de música livre e letras vivenciadas, a banda dá o seu primeiro passo com Aníbal Alexandre, Cleiton Fernandes e Saulo Moscardini. Com várias formações nesses, quase, quatro anos de banda, Vagalumes hoje vive o seu melhor momento e com uma formação que a cada dia e composição nova que passa, mostra que realmente está chegando o momento de mostrar para todos à força e profundidade de seu trabalho totalmente autoral e independente.

Com apresentações em festivais em Brasília, no estado do Goiás e em casas noturnas, o grupo vem lançando suas músicas e trazendo o que há de melhor em questões de exploração de timbres e experimentações, porém sem deixar seus acordes simples e com muita influência de Música Popular Brasileira e com a sua base mais sólida no Folk Rock. Dentro de toda essa linguagem musical que o grupo transmite, há uma integração entre música e Poesia, onde esta segunda ora aparece recitada, ora cantada. Muitas vezes as músicas aparentam transmitir uma atmosfera estranha, onírica e misteriosa. A banda atualmente trabalha na divulgação do seu primeiro single, intitulado com o mesmo nome da banda. Esse disco DEMO traz cinco canções de autoria do próprio grupo.

Para ouvir os Vagalumes no Vazio da Noite de Vênus, clique AQUI.

Atualmente a banda é composta por seis integrantes, sendo eles:
Aníbal Alexandre: Gaita Diatônica, Vocais e Efeitos;
Cleiton Fernandes: Voz;
Eduardo Garbácio: Trompete;
Rairy de Carvalho: Guitarra e Violão;
Saulo Moscardini: Contrabaixo, Vocais e Violão;
Victor Nogueira: Bateria, Percussão e Efeitos.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

sábado, 21 de maio de 2011

Plato Divorak no Correio Braziliense

Ícone do rock gaúcho apresenta disco com influências psicodélicas


Felipe Moraes


Publicação: 20/05/2011 13:29


“A obra dele não tem diferença para a pessoa dele. Não é artista de hora marcada. A poesia dele é o tempo todo”, diz o guitarrista carioca Leonardo Bomfim, sobre Plato Divorak. De fato, não há afetação no jeito de ser do febril músico gaúcho: ele é uma mistura de beatnik e Rimbaud, com a rebeldia de Juventude transviada e Sem destino, mas uma consciência pop de sacadas ágeis e baladas velozes. Um poeta espontâneo — e bem-humorado —, Plato compõe versos psicodélicos, de colagens cósmicas e tropicalistas, desde os anos 1980, quando se embrenhou nas turmas hippies. “Era experimentação pura”, ele conta.


“Já estava num visual meio Nick Cave, positive punk”, completa. As lembranças de tempos lisérgicos, no underground garageiro, encontraram em Bomfim um parceiro de composições. As criações da dupla, somadas a resgates de projetos anteriores de Plato — com Frank Jorge e de Plato & Os Sha-Zams — compõem o disco Plato Divorak & Os Exciters, de gestação longa — gravado em 2007 — e finalmente lançado de forma independente em 2011.


Assim que conheceu Bomfim, em 2005, Plato percebeu que o potencial lírico dos dois poderia resultar em composições conjuntas. “Vi a forma como as palavras dele eram parecidas com as minhas”, conta. Então, foi criada a banda Plato Divorak & Clepsidra, que tinha Rodrigo Layne (baixo) e Diego Cartier (bateria). Ambos saíram da formação depois que o registro foi finalizado. Hoje, a formação conta com Leo e Bruno Ruffier (guitarras), Felipe Faraco (baixo) e Pedro Petracco (bateria). Em Brasília pela primeira vez com projeto próprio, o gaúcho apresenta o disco amanhã, às 22h, no projeto Sonzera! (Balaio Café, 201 Norte), na companhia de outros músicos. Pedrinho Grana & Os Trocados abre caminho para a apresentação.


Texturas
A produção de Os Exciters é de Thomas Dreher, que responde por trabalhos com Júpiter Maçã e Cachorro Grande, para ficar em apenas dois nomes relevantes. O polimento de Dreher garante homogeneidade à coleção de 14 faixas — organização que não compromete o jorro criativo. A sonoridade não poderia ser outra: uma profusão de imagens delirantes, curiosas, algo esquisitas, em melodias que conjugam estranheza e familiaridade.


A jornada rumo ao universo de Plato começa com a acelerada Eu sou ídolo pop!. “Eu sou um ídolo pop / Mas sou bonito”, ironiza. “Panfletos contra os poderosos / Que não dançam balé / Como o casal beat”, ele anuncia, logo na sequência, em Casal beat. Impressões surrealistas aceleradas na velocidade do melhor dos anos 1960. Uma das principais referências, informa Leo, é o The Who: “Há duas vertentes bem claras. Uma que é mais pop, no sentido da canção rápida, dos compactos do The Who. E tem músicas mais experimentais, que atira para vários lados.”


Many years young, um blues que segura o ímpeto das guitarras por alguns minutos, prepara a audição para o que vem a seguir, Jacqueline dos theatros. De cara, uma gema: introduzida por percussão e violão, como numa bossa nova das mais serenas, e rapidamente interrompida por refrão e interlúdio funkeados, com intromissões de soul music. “Tem uma parte meio black, quando entram os metais. Meio Tim Maia, Jorge Ben”, aponta Plato. A bossa volta em outros momentos (Canção de amor), mas as impressões roqueiras ficam, especialmente no trio Maquiagem tropicalista, Puressence oscillator e A dança do exciter. Baby Denmark — não se assuste com a duração de 40 minutos — encerra o álbum com sobrecarga psicodélica: a canção é seguida de uma massa de sons e vozes confusos, conversas salpicadas por uma progressão violenta de bateria, loops de baixo e guitarra, ruídos esparsos e outras ranhuras. Uma overdose necessária aos ouvidos.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2011/05/20/interna_diversao_arte,253100/icone-do-rock-gaucho-apresenta-disco-com-influencias-psicodelicas.shtml

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Plato Divorak e os Crematory Boys


Figurinha ímpar do rock gaúcho, Plato Divorak fará seu primeiro show em Brasília acompanhado por Breno e Bruno Prieto (respectivamente, guitarrista e baixista da banda brasiliense Bílis Negra) e por Guigo (baterista das bandas Sapatos Bicolores e The Pro).

Plato já esteve na cidade com a banda Frank & Plato (com Frank Jorge), mas nunca em carreira solo. Por isso, o show passará por diversos momentos de sua trajetória (na qual convivem em harmonia psicodelia, pop, soul, kraut e rock de garagem), com enfoque em músicas do disco Plato Divorak & Os Exciters, que será lançado na ocasião.

Além de hits como Amônica (da época em que cantava na banda Lovercraft) e Turbilhão de emoções, Plato mostrará em Brasília músicas que ele gravou no ano passado (para seu próximo lançamento, o disco Space Fusion Wallpaper), mas que nunca foram mostradas ao vivo, como a já clássica A mulher brasileira é a mais linda. 

terça-feira, 17 de maio de 2011

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Sonzera! apresenta Plato Divorak (RS) + Pedrinho Grana e Os Trocados


Sonzera! apresenta Plato Divorak (RS) + Pedrinho Grana e Os Trocados
Data: 21/05
Horário: 22:00h
Preço único: R$10,00
Local: Balaio Café - 201 Norte

Lisergia pop para as massas

Por Pedro Brandt*

Ter conhecido o disco Plato Divorak & Os Exciters ainda em 2007, logo depois de ele ficar pronto, foi um privilégio. De lá para cá, devo tê-lo ouvido algumas centenas de vezes. Acredito que ao colocar o CD para tocar você vai entender o porquê do meu entusiasmo.

Cantor e compositor gaúcho na ativa desde os final da década de 1980, Plato é uma verdadeira entidade porto-alegrense. Agitador cultural, figurinha do underground, lenda viva, gênio da raça, Plato esteve envolvido em uma série de projetos musicais, como as bandas Père Lachaise e Lovecraft; a parceria com Frank Jorge, Frank & Plato e Empresa Pimenta; Momento 68, e, claro, sua carreira solo. O disco com os Exciters é um marco na carreira do Plato por vários motivos.

Primeiramente, por ser seu disco mais pop, acessível e bem acabado. Segundo porque Plato Divorak & Os Exciters é o primeiro álbum do cantor que não tem cara de antologia, de colcha de retalhos com faixas gravadas com músicos diferentes, em momentos diferentes e em estilos diferentes. Existe no disco uma unidade tanto estilística, quanto de gravação e também na formação da banda que o gravou.

Quando o guitarrista Leonardo Bomfim (também cineasta, co-diretor do documentário Nas paredes da pedra encantada, sobre o mítico LP Paêbirú, de Lula Côrtes e Zé Ramalho) se tornou parceiro de composições do Plato, nasceu a banda Plato Divorak & Clepsidra e um novo repertório. Algum tempo depois, com novos integrantes e um novo nome, eles resolveram entrar em estúdio e gravar seu disco de estreia. A produção ficou a cargo do renomado Thomas Dreher (que já trabalhou com Júpiter Maçã, Bidê ou Balde, Cachorro Grande, Júlio Reny, entre outros).

O disco, além de músicas da época da Clepsidra e outras criadas já como Exciters, recupera composições de Plato & Os Sha-Zams (Puressence oscillator) e Frank & Plato (Sonâmbulos da Motor-Magic). Nas letras, da primeira à última música, percebe-se o idiossincrático e irreverente surrealismo pop do compositor.

O álbum abre com a garage stomper Eu sou um ídolo pop! (faixa introduzida por um poema divorakiano). Na sequência, vêm as anfetaminadas Casal beat e Harmonix: o pior planeta. A singela balada Many years young dá uma acalmada nos ânimos só para Jacqueline dos Theatros — o hit do disco — surgir quebrando tudo (com direito a arranjos de metais e cravo).

Maquiagem tropicalista é mais uma faixa que confirma a vocação pop de Plato. Na já citada Puressence oscillator chamam a atenção os teclados do convidado Ricardo Farfisa (um dos grandes nomes do instrumento no Brasil e frontman da Laranja Freak) — que, aliás, estão espalhados pelo disco.

A dança do exciter e Úrsula são duas velhas conhecidas dos shows da Clepsidra e aparecem aqui em suas versões definitivas. Mais uma vez os metais dão as caras, desta vez  em A pow of trainta, música que acena para o lado mais lisérgico dos Yardbirds. Por falar nisso, as influências do disco passeiam por grandes bandas dos anos 1960, num encontro da Swinging London com a cena psicodélica da West Coast americana, reverenciando nomes como Love, The Who, Pretty Things e ainda a soul music da Stax.

Canção de amor é a segunda balada do disco (afinal, Plato é um cara romântico). A versão da banda para Sonâmbulos da Motor -Magic só reforça o quanto o disco de Frank & Plato — que começou a ser gravado nos anos 1990, mas nunca foi finalizado — precisa urgentemente ganhar a luz do dia. Vinheta de autoria de Leonardo Bomfim, Através dos pássaros do fogo mas não do vidro faz a ponte para a última música do disco. Baby Denmark finaliza o álbum com muito groove, acidez e passagens climáticas. A música desenboca em uma infinita faixa bônus feita de colagens e ruídos white noise à Stockhausen. Quem se atrever a ouvi-la encontrará momentos de sabedoria, falatórios e bordões divorakianos.

A capa do disco, uma explosão multicolorida feita por Diego Medina, é o complemento ideal para o que sai das caixas de som.

Na época da gravação, os Exciters eram Leo na guitarra e backing vocals, Rodrigo Layne no baixo e Diego Cartier na bateria — formação que se desfez logo depois de o disco ficar pronto. A formação atual da banda segue com Leo e Bruno Ruffier nas guitarras, Felipe Faraco no baixo e Pedro Petracco na bateria (os dois últimos, aliás, fizeram parte da primeira formação da Clepsidra).

Se você nunca ouviu nada de Plato Divorak, este disco é, definitivamente, o lugar certo para começar. Mas tome cuidado: uma vez iniciado no universo divorakiano não há volta!

* Pedro Brandt é jornalista e produtor do projeto Tributo ao Plato.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Ouça o Besouro do Rabo Branco


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terça-feira, 10 de maio de 2011

Ouça Os Haxixins


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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Sonzera! apresenta Os Haxixins - 14/05


Sonzera! apresenta Os Haxixins (SP)
Abertura: Besoudo do Rabo Branco e Cassino Supernova
Data: 14/05
Horário: 22:00h
Preço único: R$10,00
Local: Balaio Café - 201 Norte

Da beira de um córrego da Zona LOST, apelido dado para a Zona Leste da cidade de São Paulo, a parte da periferia de onde vieram as bandas mais garageiras da cena brasileira, surgem Os Haxixins. Talvez pelos vapores, a poeira ou o ar do local, eles são a banda mais obscura, psicodélica e autêntica da vizinhança.
Influenciados pelo rock obscuro dos 60's, garage punk e psicodelia, os amigos Sir Uly (bateria) e Fábio (guitarra) resolveram montar um repertório “Só com o pedal Fuzz e a coragem”, segundo o próprio Uly, depois de terem feito parte da extinta banda The Merry Pranksters.

O nome do grupo surgiu após o convite feito para o baixista Daniel Villafranca e o organista Alexandre "Alôpra" Romera, inspirados no livro “Clube dos Haxixins”, sobre as experiências de um grupo de fumantes de haxixe fundado em 1845, que reunia artistas como Charles Baudelaire e Téophile Gautier. As reuniões, realizadas no Hotel Pimodan, serviam para promover o uso de haxixe, levando seus membros a se deliciarem nas mais fantásticas alucinações e pesadelos, coisas com as quais os atuais Haxixins se identificam.

Além do visual retrô, os caras só tocam com equipamentos antigos e, sempre que possível, carregam seus Gianini Tremendões e Phelpas por onde vão. Outro diferencial das apresentações ao vivo é o "light show", projetores de luzes psicodélicas sobre a banda.
Na estrada desde meados de 2003, já tocaram em lugares ímpares, como o Bar do Bal, no extremo sul da Zona Sul, e o Bar do Aranha no coração da Vila Formosa, além de clubes do circuito de música independente e festivais, como Goiânia Noise (Goiânia) e Be-Bop-a-Lula (São Carlos).

Depois de quase desistirem de gravar um disco devido a tentativas frustradas de alcançar a sonoridade de bandas dos 60s (ou pelo menos se aproximarem do estilo das gravações, sujas e pequenas), em 2007 foram apadrinhados pelo Berlin Estúdio, produzidos por Jonas Serodio (Thee Butcher's Orchestra e The Blackneedles), e conseguiram alcançar o resultado tão esperado com o uso de gravador de rolo, amplificadores valvulados e instrumentos de época.

O disco saiu pelo selo independente português Groovie Records em vinil de 12 polegadas, apresentando composições próprias banhadas em ácido lisérgico, e covers, como "Dirty Old Man" (The Electras) e "In The Deep End" (Artwoods). Na seqüência, veio a primeira turnê européia, que passou por Portugal, Espanha e Itália.

Na viagem, a banda fez shows memoráveis em santuários do garage rock mundial, como La Pequeña Betty e La Gramola (Espanha) por onde já passaram importantes bandas da cena garagera e Skalleta (Itália), por onde já passou o eterno líder do Love, Arthur Lee. O disco também trouxe resenhas em publicações conceituadas, como Shinding (Inglaterra) e Lost In Tyme (Grécia), além do portal de garage punk espanhol I-Punk.

De volta ao Brasil, o baixista Daniel deixou a banda para se dedicar a outro combo, Os Cavernas, e foi substituído pelo amigo de longa data, Caio Sérgio. Logo voltaram ao Berlin Estúdio e registraram duas composições próprias ("Depois de um LSD" e "Espelho Invisível"), que saíram num compacto simples, também pelo selo português Groovie Records.

A segunda passagem pela Europa teve uma grande marca para Os Haxixims. Com o set list recheado de músicas inétidas, tocaram em clubes importantes como Gruta 77 (Madri)d), Bullitt (Bilbao) e talvez o mais esperado, Primitive Festival. Um Festival que conta com os apreciadores da garage sessentista de todo o continente velho e outros. Segundo palavras do organizador do festival, Dave Andriese, Os Haxixins mostraram como se faz o vedadeiro rock primitivo, nú e cru. Sem contar que dividiram o palco com a banda Fleshtones dos anos 80. De volta ao Brasil, Caio Sérgio seguiu seu rumo e hoje não faz mais parte dos Haxixins, dando lugar para o antigo amigo da banda Edu Osmédio. Os Haxixins fazem questão de ressaltar o CCPC, um novo clube que tocam todo mês. Um lugar que abraçou a verdadeira causa da garage e que dá oportunidade para bandas com as mesmas referências que os Haxixins para tocar. Com as vinhetas do video clipe dos Haxixins mostrada pela MTV, o espaço tem crescido...

by:(Gregor Izidro) e (Marcelo Schenberg)

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Sonzera! apresenta Sapatos Bicolores + Watson - 07/05 - Dose dupla de alegria e rock no Sábado.



Sonzera! apresenta Sapatos Bicolores + Watson
Data: 07/05
Horário: 22:00h
Preço único: R$10,00
Local: Balaio Café

"Brasília é metrópole e interior, conforto e rebeldia, amor e ódio, modernismo retrô e novidade, novas colinas e velhas chapadas. De certa forma, como o próprio Watson. Nas músicas, estão lá os Beatles, Jeff Buckley e Minutemen. E também Caetano Veloso, Stone Roses e Prot(o). Ou ainda Bob Dylan, Pavement e Blur. Mas eles não soam exatamente como nenhum deles. Não espere referências obvias. Afeitas a melodias memoráveis e riffs ganchudos (por vezes violentos), as guitarras travam tanto diálogos quanto duelos. A cozinha é elegante e precisa (e pesada se necessário). E, claro, difícil não comentar a inconfundível voz do Miguel, por vezes macia, por vezes trovão. O Watson não inventou a roda, mas a está rodando a sua maneira. Tudo uma questão de estilo. A banda já entrou para o rol das cult bands brasilienses e seu disco é desde já item indispensável na discografia do rock de Brasília. Se vão alcançar um público maior, fama e reconhecimento já é outra conversa. E quer saber, isso é o de menos. Se você está lendo isso, já sabe do que eles são capazes."

Pedro Brandt é jornalista de cultura do Correio Braziliense.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Sonzera! apresenta Sapatos Bicolores + Watson - 07/05



Sonzera! apresenta Sapatos Bicolores + Watson
Data: 07/05
Horário: 22:00h
Preço único: R$10,00
Local: Balaio Café

"Confesso que não conhecia muito bem os Sapatos Bicolores. É claro que os conhecia do tributo ao Ultraje a rigor e de algumas apresentações na MTV, mas era mais ou menos isso. Pelo nome, achava que era uma banda de rockabilly (o que já seria ótimo!), mas é mais complicado que isso. E complicado no bom sentido.

O rockabilly, ou o rock dos anos 50, está lá; mas também estão o folk, o psychobilly, os Beatles, a Jovem Guarda, o Blues, os anos 60, 70, 80... Tudo muito bem assimilado e usado com sabedoria por uma banda que conhece o alfabeto inteiro do rock. Sempre me intriga que bandas novas freqüentemente escolham copiar apenas uma frase, ou uma nota de rodapé da imensa enciclopédia deste gênero que já tem mais de 50 anos. Não é o caso aqui, felizmente! E é uma agradável surpresa escutar Quando o Tesão Bater de começo a fim.

Mesmo dentro de cada faixa (dos mais variados estilos, mas coerentes entre si) encontramos o inesperado, tecido harmoniosamente por quem conhece o que faz. Coros vocais, passagens progressivas, climas, riffs, beats, o repertório todo. Não vou comentar faixa por faixa, seria perda do nosso tempo. Melhor é ouvir os Sapatos Bicolores e curtir com eles um rock do bom."

Roger moreira - Ultraje a Rigor