sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Simples Mente Livre - Prefiro Caminhar Na Areia


SIMPLES MENTE LIVRE é a dupla de Folk Blues formada por Sé Rodrigo (voz, viola e gaita) & Thaise Mandalla (voz e stand up drums) cujos timbres transportam o público a cenários de uma vida itinerante pelos interiores e litorais das Américas.

Seus poemas vão de contemplações a "causos" do imaginário boogie-woogie, transando melodias formosas em ritmos dançantes. As criações da banda transbordam o universo sonoro e permeiam o cinema com as compilações de seus registros de bordo em vídeo.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

BÍLIS NEGRA + SIMPLES MENTE LIVRE no Sonzera - 29/09

Sonzera apresenta BÍLIS NEGRA + SIMPLES MENTE LIVRE
Data: 29/09
Horário: 22:00h
Preço único: R$10,00
Local: Balaio Café - 201 Norte
Informações: http://sonzera61.blogspot.com e http://balaiocafe.com.br

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Da Silva no Sonzera - 15/09

 
Foto: Luiz Roberto Moreira
Da Silva:

Por Fabiano Melo

Com um nome originado no império Romano, quando era utilizado para denominar os habitantes de regiões de matas ou florestas, já que em latim , Silva, significa "Selva" e aqueles que utilizavam como patronimíco, eram os habitantes da Península Ibérica(Portugal e Espanha), daí para o Brasil, foi um pulo, ou melhor dizendo, uma grande viagem trans-atlântica que disseminou e enraizou o uso generalizado em terras brasileiras do real significado do referido aposto: Raiz, contribuindo assim, para a criação de um rosto, uma face, uma performance, daquilo que costumamos chamar de brasilidade.
E justamente imbuído desse espírito de pertencimento, sem resvalar para frágeis regionalismos, que surge no panorama brasileiro, mais especificamente no cenário musical brasiliense, o Da Silva, integrada por Claúdio Bull(voz), Mauricio Barcelos(baixo),Thiago Lima(bateria), André Pires (Teclado), Caíque Barbosa (guitarra/groovebox), verdadeiros "Les ' Enfant Terrible" do Planalto Central, invocam os Vates, Menestréis, Poetas, Loucos e arquitetam uma nova e inusitada sonoridade com a sutileza de todos os Deuses, sejam lá eles quem forem; a intuição pródiga de um Rimbaud;  a provocação instigante de um Jim Morrison, o requinte  e o refinamento cool de um Luchino Visconti e a solidez digna de um Niemayer, sem falar, claro na beleza insinuante de seus integrantes, herdeiros diretos de James Dean.
Com todo esse legado, é de se esperar da banda um esmerado trabalho autoral, com múltiplas possibilidades sonoras, proporcionadas por uma extensa cultura eletrônica de seus integrantes, habilitados que são, num extenso referencial poético, literário e, sobretudo cinematográfico, já que as suas composições são verdadeiros Road-movies, representando um surto de criatividade aliado  há um ar inovador e original que sacudirá a letargia  que domina a cena  do panorama musical brasiliense.
Sem resvalar para frágeis regionalismos ou insistir em desgastadas tendências, o Da Silva, Transita, navega, transpõe e traduz com a mesma naturalidade um Vicente Celestino, em sua deslumbrante interpretação de "Lua Branca" com a mesma maestria em que une num mesmo Clube, agora não mais o da Esquina; mas aliado a eles, convidam  para essa divagação antropofágica The Smiths, Chico Science, Caetano Veloso, Metro, Legião Urbana, Picassos Falsos, Julio Barroso ou Gui Borato.
Que ancorados na heráldica simbologia do seu nome, Oxalá, o Da Silva finque definitivamente as suas raízes e evocações sonoras por esses Brasis afora!!!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Lucy And The Popsonics no Sonzera - 15/09

Foto:Nicolas Gomes

Lucy & The Popsonics

Por Rodrigo Levino

Três anos após o bem sucedido lançamento de ‘A fábula (ou a farsa?) de dois eletropandas’, álbum de estréia que amealhou elogios da crítica especializada e tornou possível pequenas turnês nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa e a escalação para o festival Planeta Terra 2007, o duo brasiliense Lucy & The Popsonics lança ‘Fred Astaire’ (Monstro Discos).

Para o disco é inescapável o epíteto-clichê ‘maduro’. A farsa citada como ironia no debut não se sustenta nem como piada em ‘Fred Astaire’, pois ele contém o que garante a consolidação da carreira da dupla: músicos mais seguros, arranjos melhor produzidos, letras ainda mais irônicas e bem humoradas, um baterista de carne e osso que junto de Lucy confere ainda mais peso à performance da banda, além da boníssima companhia de John Ulhôa, produtor do trabalho. Os elementos sonoros são os de sempre e a casa faz boa serventia de rock eletropunk e se permite ao inusitado, como o sampler country que abre o disco em ‘Multitarefa’ e a versão de ‘Refuse/Resist’, do Sepultura.

É um disco maduro também porque em três anos a vida de Pil (guitarras e samplers) e Fernanda (baixo e vocais) mudou substancialmente. Há um casamento entre um álbum e outro, alguns concursos públicos, mais de uma centena de shows e uns milhares de quilômetros atravessando o país e dois continentes para realizar shows. O reflexo das transformações vê-se nas letras. Os elementos inspiradores deixaram de ser apenas os estereótipos cruelmente ironizados (‘O som do mp3 melhora no K7 / No lado A da fita cabe o B do Indietracks/ As melhores bandas são as de abertura / A cena mais bacana é a indiefolk da Albânia’, BiffBang Pop) e se voltaram também para a vida a dois, a dificuldade de levar adiante a carreira e os horários do emprego burocrático (‘Vivo numa maquete / me sinto um rato branco / sou um experimento / trabalho em um banco’, Fred Astaire).

O resultado tem um traço de melancolia, mas logo se esvai com sarcasmo e no meio do set tem alguém perguntando numa canção de amor pelo avesso ‘Por que você não morre?’, precedendo ‘Ziggy’, uma das melhores faixas do disco e ode a David Bowie, cuja letra resume a saga de um fã obsessivo como um pequeno roteiro de ficção científica, que aliás vem bem a calhar com os elementos etéreos dos sintetizadores.

Os pouco mais de 40 minutos de ‘Fred Astaire’ chegam ao fim com ‘Cosmonauta’ e ‘Oito-bits’. Aquela, burlesca e debochada, refere-se aos russos e sua corrida espacial e brinda com um refrão pegajoso e melódico. A cereja do bolo, no entanto, é ‘Oito-bits’. É impossível ficar incólume à voz sussurrada e provocante de Fernanda pedindo que ‘use duas outras notas / e cante que me ama em oito bits’. É provável que você atenda, hipnotizado, e só depois se dê conta que é apenas um disco delicioso como a voz da vocalista, dançante como uma batida repleta de boas referências de estilo e seguro como a maturidade é capaz de fazer.


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Sonzera apresenta LUCY AND THE POPSONICS + DA SILVA

Sonzera apresenta LUCY AND THE POPSONICS + DA SILVA
Data: 15/09/2012
Horário: 22:00h
Preço único: R$10,00
Local: Balaio Café - 201 Norte
Informações: http://sonzera61.blogspot.com e http://balaiocafe.com.br